terça-feira, 20 de novembro de 2012

Imagens? Saibam por quê e para quê foram criadas.

PARA CONHECIMENTO:

Vocês sabem porque a igreja tem um grande acervo de arte como quadros que representam passagens bíblicas; esculturas que representam cenas bíblicas; os 14 passos de cristo até o calvário, representado na pintura ou escultura em todas igrejas; e outras representações artísticas lindas de serem apreciadas? Vocês sabem o motivo do porque tantas obras de artes?

Vou responder fazendo outras perguntas. Hoje no ano de 2012 existem muitos analfabetos? A 100 anos atrás existiam muito mais, certo? E a 500 anos atrás, quantas pessoas eram alfabetizadas? Á 500 anos atrás, quantas pessoas tinham acesso á educação??? Já a muito tempo atrás quem tinha o dom da escrita era considerado nobre, quem soubesse ler e escrever também, portanto a ARTE, foi para a igreja católica, a ferramenta de evangelização da grande população que não sabia ler nem escrever, com isso as passagens bíblicas eram ensinadas através da ARTE nas igrejas.

Por isso nas igrejas muito antigas, como o DUOMO de Milão, tem em suas paredes esculpidos os demônios, em suas portas estreitas para sabermos que o caminho que leva até Deus é estreito e cheios de provações, e na parte mais elevada do Duomo temos os apóstolos, pois serão seus ensinamentos que nos levará para o céu.

Hoje temos a facilidade de comprar uma bíblia com preço acessível a todos, mas isto só foi possível com o advento das gráficas, antigamente as bíblias eram manuscritas, por isso o acesso era muito restrito e muito caro para se possuir uma. Hoje temos uma grande população que sabe ler e escrever, por isso podemos evangelizar não só com a arte, mas também com a leitura.

As imagens dos santos, são para nós exemplos de pessoas que passaram uma vida de provações e venceram, por isso são dignas de serem sempre lembradas e perpetuadas através de suas fotos, ou esculturas, com isso lembramos sempre de seus ensinamentos a serviços da igreja e de Deus. Nós as guardamos os santos da mesma forma que guardamos as fotos de nossos familiares falecidos que para nós foram responsáveis pela nossa educação e dignos de sempre serem lembrados. Alguns santos têm seus corpos incorruptíveis, ou seja, mesmo após sua morte, seu corpo não se decompôs, alguns ainda exala perfume de rosas. Isto é para nós mais uma prova de sua santidade, de pessoas exemplos a serviços de Deus. Todos estes corpos são de pessoas que serviram á igreja Católica.

Devemos analisar os fatos e as circunstâncias de cada tempo para compreendermos a forma de se evangelizar em cada período.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O QUE SIGNIFICA 'SER CATOLICO' ?


Na Bíblia no Evangelho de Mateus, capítulo 28, versículos 18b-20. Utilizarei aqui a tradução mais popular nas bíblias evangélicas (Almeida, corrigida e fiel):

“É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”

Você percebeu que fiz questão de colocar em negrito uma palavrinha que aparece de modo insistente no texto: TODO. Jesus tem todo o poder; devemos anuncia-lo a todos os povos, guardar todo o seu ensinamento na certeza de que estará todos os dias conosco. Esta ordem de Jesus foi levada muito a sério pelos discípulos. Em grego a expressão “de acordo com o todo”, pode ser traduzida por “Kat-holon”. Daí vem a palavra “católico” (em grego seria: Καθολικός). Ao longo do primeiro e segundo séculos os seguidores de Jesus Cristo começaram a ser reconhecidos como “cristãos” e “católicos”. As duas palavras eram utilizadas indistintamente. Ser católico já significava “ser plenamente cristão”. O catolicismo, portanto, é o cristianismo na sua “totalidade”. É a forma mais completa de obedecer o mandato do Mestre antes de sua volta para o Pai. O mesmo mandado pode ser lido no Evangelho de Marcos 16,15: “Ide e pregai o evangelho a toda criatura”. Há, portanto, uma catolicidade vertical, que é ter o Cristo todo, ou seja ser discípulo; e uma catolicidade horizontal, que é levar o Cristo a todos, ou seja, ser missionário. Isso é ser católico: totalmente discípulo, totalmente missionário, totalmente cristão!

Ao que tudo indica o termo “católico” se tornou mais popular a partir de Santo Inácio de Antioquia (discípulo de São João), pelo ano 110 dC. Pode significa tanto a “universalidade” da Igreja como a sua “autenticidade”. Quase na mesma época São Policarpo utilizava o termo “católico” também nestes dois sentidos. Santo Agostinho utilizou o termo “católico” mais de 240 vezes em seus escritos, entre 388-420. São Cirilo de Jerusalém (315-386), bispo e doutor da Igreja, dizia: “A Igreja é católica porque está espalhada por todo o mundo; ensina em plenitude toda a doutrina que a humanidade deve conhecer; conduz toda a humanidade à obediência religiosa; é a cura universal para o pecado e possui todas as virtudes” (Catechesis 18:23). Veja que já está bem claro os dois sentidos de “Católico” como “universal e ortodoxo”. Durante mil anos os dois significados estiveram unidos. Mas por volta do ano 1000 aconteceu um grande cisma que dividiu a igreja em “ocidental e oriental”. A Igreja do ocidente continuou a ser denominada “Católica” e a Igreja do oriente adotou o adjetivo de “Ortodoxa”. Na raiz as duas palavras remetem ao significado original de Igreja “autêntica”.

Santo Tomás de Aquino (1225-1274), grande teólogo ocidental, desenvolveu uma teologia da catolicidade. A Igreja seria “universal” em três sentidos: a) Está em todos os lugares (cf. Rm 1,8) e pode ser militante na Terra, padecente no purgatório e triunfante no céu; b) Inclui pessoas dos três estados de vida (Gal 3,28): leigos, religiosos e ministros ordenados; c) Não tem limite de tempo desde Abel até a consumação dos tempos.


A Igreja católica reconhece que cristãos de outras igrejas pode ter o batismo válido e possuir sementes da verdade em sua fé. Porém, sabe que apenas a Igreja católica conserva e ensina sem corrupção TODA a doutrina apostólica e possui TODOS os meios de salvação.


Devemos viver e promover a sensibilidade ecumênica promovendo a fraternidade com os irmãos que pensam ou vivem a fé cristã de um modo diferente. Mas isso não significa abrir mão de nossa catolicidade. Quando celebramos a Eucaristia seguimos à risca o mandato do Mestre que disse: “Fazei isso em memória de mim!” A falta da Eucaristia deixa uma grande lacuna em algumas Igrejas. Um pastor evangélico, certa vez, me disse que gostaria de rezar a ave-maria, mas por ser evangélico não conseguia. Perguntei por quê? Ele disse que se sentia incomodado toda vez que lia o Magnificat em que Maria proclama: “Todas as gerações me chamarão de bendita” (Lc 1,48)… e se questionava o por quê sua geração tão evangélica não faz parte desta geração que proclama bem-aventurada a Mãe do Salvador!


Realmente, ser católico é ser totalmente cristã.
Fonte: www.facebook.com/catolicosromanos

domingo, 29 de julho de 2012

Conversão de Pastor Protestante pelo Imaculado Coração

ASSISTA AS 5 PARTES E VEJA O VERDADEIRO AMOR DE MARIA!







Medalha de São Bento

 

Conta-se que feiticeiras da Bavieira, acusadas de suas maldades contra o povo daquela região, confessaram ver seus feitiços inteiramente anulados pelo poder da Cruz; e que em todos os lugares onde estivesse a Cruz, seus malefícios nunca logravam efeito.
E contaram que, especialmente no mosteiro de Metten, nunca conseguiram êxitos em suas maldades e concluíram que isso se devia ao fato da existência de alguma Cruz naquele lugar.
Por causa disso, as autoridades locais foram consultar os monges da abadia de Metten sobre o assunto.
Depois de muito procurar, constataram de fato que o mosteiro era repleto de cruzes gravadas nas paredes e com uma inscrição acima delas.
Era preciso descobrir o porquê disso e por quem as cruzes foram gravadas. Suas investigações os levaram a biblioteca, a um antigo livro escrito por ordem do abade, no ano de 1415.
O livro transcrevia escritos sobre a Cruz, com inúmeros desenhos a bico de pena realizados por um monge anônimo.
Significado A medalha de São Bento, difundida no mundo inteiro desde o século XVIII, foi aprovada pelo Papa Bento XIV em 1742.
Até hoje a medalha que usamos traz numa face a figura de São Bento, tendo em mãos a Regra que escreveu e a Cruz, com a qual operou tantos milagres, numa face está escrito:

CRUX SANCTI PATRIS BENEDICTI

CRUZ DO SANTO PAI BENTO.

Na outra face há uma Cruz.
No traço vertical as letras:

C.S.S.M.L.

E no horizontal as letras:

N.D.S.M.D.

Que significam respectivamente:

CRUX SACRA SIT MIHI LUX = A Cruz Sagrada seja minha luz.

NON DRACO SIT MIHI DUX = Não seja o dragão meu guia.

Em torno da Cruz, em toda a volta da medalha, estão as letras:

V.R.S.N.S.M.V.S.M.Q.L.I.V.B.

Iniciais da Oração:

VADE RETRO SATANA, NUNQUAM SUADE MIHI VANA, SUNT MALA QUAE LIBAS, IPSE VENENA BIBAS.

Retira-te, satanás, nunca me aconselhes coisas vãs; é mau o que tu ofereces, bebe tu mesmo o teu veneno.

terça-feira, 12 de junho de 2012

A Maturidade da fé do casal cristão em defesa da vida


A Maturidade da fé do casal cristão em defesa da vida

Palestra proferida pelo Padre José Oslei de Souza, no XIV Congresso Regional do Encontro de Casais com Cristo, realizado no Colégio Verbo Divino, em Barra Mansa/RJ de 18 a 20 de julho de 2008

Prezados Senhores Bispos, queridos irmãos no sacerdócio, queridos casais congressistas, queridas famílias!
Saúdo a todos aqui presentes com as benditas e iluminadas palavras do apóstolo Paulo. (CI3, 12-17).
“Irmãos: vós sois amados por Deus, sois seus santos eleitos. Por isso, revesti-vos de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente, se um tiver queixa contra o outro. Como o senhor vos perdoou, assim perdoai- vos também. Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição. Que a paz de Cristo reine em vossos corações, à qual fostes chamados como membros de um só corpo. E sede agradecidos. Que a palavra de Cristo, com toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai­vos uns aos outros com toda a sabedoria. Do fundo dos vossos corações, cantai a Deus salmos, hinos e cânticos espirituais, em ação de graças. Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras,seja feito em nome do senhor Jesus Cristo. Por meio dele daí graças a Deus, o Pai”.
QUE ESTAS PALAVRAS ILUMINEM NOSSA REFLEXÃO
Quanta alegria para o meu coração de padre e diretor espiritual do Encontro de Casais com Cristo, estar novamente aqui com vocês vivenciando esses acontecimentos maravilhosos e memoráveis, que os congressos normalmente nos proporcionam.
Os momentos de espiritualidade, as partilhas e trocas de experiências, a riqueza do aprendizado, a alegria da acolhida e hospitalidade, o reencontro com os velhos amigos e o entrelaçamento de novas amizades e tantas outras coisas mais, ficam para sempre em nós.
Porém, participar de um congresso, trata-se de uma oportunidade rara que não pode ficar somente conosco, devemos ter o sincero compromisso de encontrar meios e situações para compartilhar com o maior número possível de casais pertencentes às nossas paróquias e dioceses de origem, embora, saiba que muitas coisas que aqui experimentamos serão tesouros de nossas experiências e histórias pessoais.
Preparar-me, para agora apresentar esta palestra no XIV Congresso da Região Leste, com este sugestivo tema: “A Maturidade da Fé do Casal Cristão em Defesa da Vida” primeiro me fez recordar a Constituição Pastoral “Gaudium et Spes” nO 284 que nos diz: “Além disso, tudo que atenta a própria vida, como qualquer espécie de homicídios, o genocídio, o aborto, a eutanásia e o próprio suicídio voluntário; tudo que viola a integridade da pessoa humana, como as mutilações, as torturas físicas ou morais e as tentativas de dominação psicológica; tudo o que ofende a dignidade humana, como as condições infra-humanas de vida, os encarceramentos arbitrários, as deportações, a escravidão, a prostituição, o mercado de mulheres e jovens e também as condições degradantes de trabalho, que reduzem os operários a meros instrumentos de lucro, sem respeitar-Ihes a personalidade livre e responsável: todas estas práticas e outras semelhantes são efetivamente dignas de censura. Enquanto elas inficionam a civilização humana, desonram mais os que se .comportam desta maneira, do que aqueles que padecem tais injúrias. E contradizem sobremaneira a honra do Criador”. A abrangência que este texto tem no tocante a defesa e a dignidade da vida muito nos impressiona e nos desafia, segundo, me fez entrar na perspectiva da reflexão e ao mesmo tempo em comunhão, com esse riquíssimo tempo que vive a nossa Igreja Católica, totalmente voltada para o tema da vida.
Mais uma vez a defesa da vida se faz presente nos cenários pastorais, empurra as portas da reflexão cristã católica e entra com a força de um tufão, abrindo novos horizontes na perspectiva da temática sobre a complexidade desse precioso dom divino.
A crise ambiental no planeta Terra e os perigosos meios de manipulação e intervenção no processo da vida humana são assuntos que constituem a temática da Campanha da Fraternidade de 2008. Este conteúdo é desafiador e complexo, pois, trata da existência humana e a vida em toda sua compreensão e extensão. .
Seguindo essas linhas de reflexões presentes nas produções literárias e orientações pastorais o nosso congresso/2008 entra nesta esteira e ponderações sobre a defesa da vida e isso ce a e e justifica o tema e o lema que norteiam o nosso encontro.
Numa primeira interpretação do tema e nessa palestra poderíamos dizer que a defesa da vida é uma conseqüência natural da maturidade da fé cristã dos casais. O óbvio, então, seria, concluir ou mesmo intuir que não defender a vida em toda sua extensão e compreensão é realmente uma imaturidade.
Pelo tempo e pertinência não cabe aqui fazer uma apresentação da crise ambiental ou mesmo das complexas discussões sobre a manipulação da vida em sua gênese ou finidade, pois, estamos sendo e certamente seremos de muitas maneiras, mais informados sobre esses assuntos.
Ao constatarmos uma crise ambiental no planeta e uma forte pressão sobre a supremacia e a dignidade da vida, a principio podemos dizer que existiu ou ainda existe uma ciência imatura, um progresso insano, imaturo, uma ideologia imatura e porque não, ma teologia imatura, pois, a vida está ameaçada a tal ponto de todos os setores sociais e religiosos se mobilizarem para clamar por posicionamentos que defendam a vida enquanto ela não se esgote ou se esvazie por completo ou termine de forma definitiva.
Os bispos da América reunidos em Aparecida assim nos orientam: “Evangelizar nossos povos (famílias) para que descubram o dom da criação, sabendo contemplá-Ia e cuidar dela como Casa de todos os seres vivos e matriz da vida do planeta, a fim de exercitarem responsavelmente o senhorio humano sobre a terra e sobre os recursos, para que possam render todos os seus frutos com destinação universal, educando para um estilo de v-ida de sobriedade e. austeridade solidárias”. (Doc. Aparecida – n0 474a). Correspondendo a este apelo, o traçado pastoral passa pela responsabilidade de uma evangelização familiar que não descuida da orientação sobre a necessidade de amarmos e protegermos a Terra como o próprio documento nos diz “casa de todos os seres vivos e matriz da vida do planeta”. A defesa da vida da Terra hoje passa por atitudes simples e domésticas (tais como fechar uma torneira evitando o desperdício) até os mais altos posicionamentos políticos nacionais e internacionais.
É tarefa de nosso congresso apontar setas e acender mais luzes na direção da luta pela preservação da vida, pois, enquanto casais que fizeram a sua experiência de encontro com Cristo, somos um serviço¬ escola de nossa Igreja, temos como’ missão formar consciências e ainda mais, queremos aceitar a proposta de sermos formados como discípulos e missionários em DEFESA DA VIDA.
Realmente este congresso tem uma objetividade singular: estamos aqui para nos fortalecermos e nos prepararmos para darmos a nossa contribuição concreta frente à exigência e o desafio que nossa Igreja nos apresenta na atualidade.
Seguindo a trilha da proposta dos organizadores desse congresso, esta palestra-reflexão deve conduzir os casais aqui presentes a objetivos concisos, respaldados em uma fundamentação bíblica e teses da doutrina católica cristã. Assim, nos propormos a nos aproximar na medida do possível do intento.
Queremos perguntar: A Vivência dos princípios fundamentais da religiosidade, tais como: oração, observação do domingo, participação na Eucaristia, o descanso em família e outros valores podem conduzir o casal e a sua família à maturidade da fé?
Para chegarmos a algumas propostas de respostas vamos tomar em separado cada um desses princípios e refletir brevemente sobre os mesmos à luz das orientações pastorais e doutrinas da nossa Igreja.
ORAÇÃO EM FAMÍLIA
Como é difícil manter-se em oração, é por demais desafiador permanecer com o coração em intima união com Deus. A luta pela sobrevivência nos conduz ao ativismo e à falta de tempo, a vida ao nosso redor pode nos levar ao egoísmo, individualismo, indiferença, dispersão e até mesmo ao afastamento de Deus.
Estamos sempre cheios de atividades e muito preocupados com nossas causas e interesses pessoais. Temos sempre uma desculpa para não darmos tempo à nossa formação integral por meio da oração. No entanto, neste mundo em que vivemos orar é uma questão de necessidade. Muitos casais e famílias já descobriram isso e hoje são em nossas comunidades de fé verdadeiras testemunhas da oração.
Nosso espírito pobre e preguiçoso não sabe o quanto é maravilhoso a graça de Deus, adquirida por meio da oração. A graça de Deus somente nos constrói. Ela tudo orienta. Tudo eleva. Tudo santifica. Para vencermos nossas lutas e tormentos, para construirmos uma sociedade mais justa e fraterna, somente mediante um forte espírito de oração. Na individualidade obtemos esse espírito orante, mas é em família que ele ganha consistência e é mais bem cultivado.
A oração nos faz ver Deus presente em tudo e em todos. A oração nos faz encontrar a pessoa de Jesus Cristo Ressuscitado através dos nossos relacionamentos e nos acontecimentos da vida. A oração nos abre aos grandes e pequenos problemas da humanidade. Somente ela nos sensibiliza para essa comunhão com a vida familiar, profissional, política, econômica, social, eclesial de toda a humanidade. A oração nos faz compreender que Jesus está plenamente vivo e que Ele tem muito a nos dizer.
Orar é nunca se sentir sozinho, mas é sentir­se forte e com mais ânimo para vencer as dificuldades da vida, para encontrar os caminhos e deixar-se ser conduzido pelas luzes do Espírito Santo. Orar para o cristão e a cristã é uma questão de sobrevivência espiritual, ou seja, sem oração não se tem vida espiritual.
Vejamos o que nos diz Paulo VI: “Descoberta da intimidade divina, exigência da adoração e necessidade de intercessão: a experiência da santidade cristã mostra-nos afecundidade da oração, em que Deus se manifesta ao espírito e ao coração dos seus servidores. O Senhor dá-nos este conhecimento dele mesmo no fogo do amor”(EA-;.,Evangelica Testificatio – n0 42).
Quando se ora em família, o poder e a força, que são elementos próprios da oração, ganham um considerável sentido. A vida normalmente está no centro de nossas orações, ora rezamos porque ela encontra-se ameaçada, ora rezamos para agradecer por seu infinito valor. Os membros de uma família reunida em oração na defesa da vida são combatentes que não cedem aos obstáculos e contam com a certeira vitória.
Tudo é gratuidade de Deus, especialmente, o dom da oração. Quando oramos juntos, estamos vivendo em plenitude a bondade de Deus, que se revela na vida de seu povo. Na oração as graças são acolhidas no espírito do recolhimento e da intimidade com Deus. Quer sozinhos, em família ou com a comunidade de fé, os encontros de oração, são fortes expressões que revelam a nossa fé e a nossa disponibilidade para corresponder ao amor gratuito e generoso de Deus. Sejamos agradecidos ao Senhor por sua presença maravilhosa entre nós quando estamos reunidos em ‘ seu nome. Nosso Deus santifica os corações daqueles que se unem a Ele pela experiência da oração,
Ousamos o que nos diz o Papa João Paulo 11: “A oração familiar tem suas características. É uma oração feita em comum, marido e mulher juntos, pais e filhos juntos. A comunhão na oração é, ao mesmo tempo, fruto e exigência daquela comunhão que é dada pelos sacramentos do batismo e do matrimônio”. (Familiares Consortio – n° 59).
Na Igreja existem muitos místicos que são verdadeiros mestres da oração. Porém, é maravilhoso saber que a escola da oração é a família. Juntos a nossos pais e irmãos nós vamos nos tornando família que aprende a conversar com Deus. F am íl ia que tem atitude de escuta e disponibilidade para seu Deus mediante o exercício simples da oração.
Família que desde muito cedo aprende que existe um Pai que é provedor de todas as nossas necessidades, um Irmão que nos une e nos fortalece na sua capacidade de congregar no amor, e um Senhor de Luz que nos concede dons e virtudes tantas quantas precisamos para a maravilhosa aventura de ser família e ter um lar.
Assim, na Trindade Santa e bendita podemos afirmar: além de nós, se lá em casa alguém chorar, este pranto muito em breve se secará, se alguém cair, ele não ficará por muito tempo no chão, se seu corpo for ferido e atormentado pela dor e pelo sofrimento, ele será curado, se enfrentarmos noites escuras, conheceremos juntos as manhãs luminosas de dias cheios de esperanças e novo vigor. .
Ousamos as sábias palavras de nosso saudoso papa João Paulo 11: “Em virtude da sua dignidade e missão, os pais cristãos têm o dever específico de educar os filhos para a oração, de os introduzir na descoberta progressiva do mistério de Deus e no colóquio pessoal com Ele. É sobretudo na família cristã, ornada de graça e do dever do sacramento do matrimônio, que devem ser ensinados os filhos desde os primeiros anos, segundo a fé recebida no Batismo, a conhecer e adorar a Deus e amar o próximo”. (Familiares Consortio – n0 60).

Extraido do blog: http://catolicosnarede.wordpress.com/2008/07/28/a-maturidade-da-fe-do-casal-cristao-em-defesa-da-vida/