terça-feira, 20 de novembro de 2012

Imagens? Saibam por quê e para quê foram criadas.

PARA CONHECIMENTO:

Vocês sabem porque a igreja tem um grande acervo de arte como quadros que representam passagens bíblicas; esculturas que representam cenas bíblicas; os 14 passos de cristo até o calvário, representado na pintura ou escultura em todas igrejas; e outras representações artísticas lindas de serem apreciadas? Vocês sabem o motivo do porque tantas obras de artes?

Vou responder fazendo outras perguntas. Hoje no ano de 2012 existem muitos analfabetos? A 100 anos atrás existiam muito mais, certo? E a 500 anos atrás, quantas pessoas eram alfabetizadas? Á 500 anos atrás, quantas pessoas tinham acesso á educação??? Já a muito tempo atrás quem tinha o dom da escrita era considerado nobre, quem soubesse ler e escrever também, portanto a ARTE, foi para a igreja católica, a ferramenta de evangelização da grande população que não sabia ler nem escrever, com isso as passagens bíblicas eram ensinadas através da ARTE nas igrejas.

Por isso nas igrejas muito antigas, como o DUOMO de Milão, tem em suas paredes esculpidos os demônios, em suas portas estreitas para sabermos que o caminho que leva até Deus é estreito e cheios de provações, e na parte mais elevada do Duomo temos os apóstolos, pois serão seus ensinamentos que nos levará para o céu.

Hoje temos a facilidade de comprar uma bíblia com preço acessível a todos, mas isto só foi possível com o advento das gráficas, antigamente as bíblias eram manuscritas, por isso o acesso era muito restrito e muito caro para se possuir uma. Hoje temos uma grande população que sabe ler e escrever, por isso podemos evangelizar não só com a arte, mas também com a leitura.

As imagens dos santos, são para nós exemplos de pessoas que passaram uma vida de provações e venceram, por isso são dignas de serem sempre lembradas e perpetuadas através de suas fotos, ou esculturas, com isso lembramos sempre de seus ensinamentos a serviços da igreja e de Deus. Nós as guardamos os santos da mesma forma que guardamos as fotos de nossos familiares falecidos que para nós foram responsáveis pela nossa educação e dignos de sempre serem lembrados. Alguns santos têm seus corpos incorruptíveis, ou seja, mesmo após sua morte, seu corpo não se decompôs, alguns ainda exala perfume de rosas. Isto é para nós mais uma prova de sua santidade, de pessoas exemplos a serviços de Deus. Todos estes corpos são de pessoas que serviram á igreja Católica.

Devemos analisar os fatos e as circunstâncias de cada tempo para compreendermos a forma de se evangelizar em cada período.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O QUE SIGNIFICA 'SER CATOLICO' ?


Na Bíblia no Evangelho de Mateus, capítulo 28, versículos 18b-20. Utilizarei aqui a tradução mais popular nas bíblias evangélicas (Almeida, corrigida e fiel):

“É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”

Você percebeu que fiz questão de colocar em negrito uma palavrinha que aparece de modo insistente no texto: TODO. Jesus tem todo o poder; devemos anuncia-lo a todos os povos, guardar todo o seu ensinamento na certeza de que estará todos os dias conosco. Esta ordem de Jesus foi levada muito a sério pelos discípulos. Em grego a expressão “de acordo com o todo”, pode ser traduzida por “Kat-holon”. Daí vem a palavra “católico” (em grego seria: Καθολικός). Ao longo do primeiro e segundo séculos os seguidores de Jesus Cristo começaram a ser reconhecidos como “cristãos” e “católicos”. As duas palavras eram utilizadas indistintamente. Ser católico já significava “ser plenamente cristão”. O catolicismo, portanto, é o cristianismo na sua “totalidade”. É a forma mais completa de obedecer o mandato do Mestre antes de sua volta para o Pai. O mesmo mandado pode ser lido no Evangelho de Marcos 16,15: “Ide e pregai o evangelho a toda criatura”. Há, portanto, uma catolicidade vertical, que é ter o Cristo todo, ou seja ser discípulo; e uma catolicidade horizontal, que é levar o Cristo a todos, ou seja, ser missionário. Isso é ser católico: totalmente discípulo, totalmente missionário, totalmente cristão!

Ao que tudo indica o termo “católico” se tornou mais popular a partir de Santo Inácio de Antioquia (discípulo de São João), pelo ano 110 dC. Pode significa tanto a “universalidade” da Igreja como a sua “autenticidade”. Quase na mesma época São Policarpo utilizava o termo “católico” também nestes dois sentidos. Santo Agostinho utilizou o termo “católico” mais de 240 vezes em seus escritos, entre 388-420. São Cirilo de Jerusalém (315-386), bispo e doutor da Igreja, dizia: “A Igreja é católica porque está espalhada por todo o mundo; ensina em plenitude toda a doutrina que a humanidade deve conhecer; conduz toda a humanidade à obediência religiosa; é a cura universal para o pecado e possui todas as virtudes” (Catechesis 18:23). Veja que já está bem claro os dois sentidos de “Católico” como “universal e ortodoxo”. Durante mil anos os dois significados estiveram unidos. Mas por volta do ano 1000 aconteceu um grande cisma que dividiu a igreja em “ocidental e oriental”. A Igreja do ocidente continuou a ser denominada “Católica” e a Igreja do oriente adotou o adjetivo de “Ortodoxa”. Na raiz as duas palavras remetem ao significado original de Igreja “autêntica”.

Santo Tomás de Aquino (1225-1274), grande teólogo ocidental, desenvolveu uma teologia da catolicidade. A Igreja seria “universal” em três sentidos: a) Está em todos os lugares (cf. Rm 1,8) e pode ser militante na Terra, padecente no purgatório e triunfante no céu; b) Inclui pessoas dos três estados de vida (Gal 3,28): leigos, religiosos e ministros ordenados; c) Não tem limite de tempo desde Abel até a consumação dos tempos.


A Igreja católica reconhece que cristãos de outras igrejas pode ter o batismo válido e possuir sementes da verdade em sua fé. Porém, sabe que apenas a Igreja católica conserva e ensina sem corrupção TODA a doutrina apostólica e possui TODOS os meios de salvação.


Devemos viver e promover a sensibilidade ecumênica promovendo a fraternidade com os irmãos que pensam ou vivem a fé cristã de um modo diferente. Mas isso não significa abrir mão de nossa catolicidade. Quando celebramos a Eucaristia seguimos à risca o mandato do Mestre que disse: “Fazei isso em memória de mim!” A falta da Eucaristia deixa uma grande lacuna em algumas Igrejas. Um pastor evangélico, certa vez, me disse que gostaria de rezar a ave-maria, mas por ser evangélico não conseguia. Perguntei por quê? Ele disse que se sentia incomodado toda vez que lia o Magnificat em que Maria proclama: “Todas as gerações me chamarão de bendita” (Lc 1,48)… e se questionava o por quê sua geração tão evangélica não faz parte desta geração que proclama bem-aventurada a Mãe do Salvador!


Realmente, ser católico é ser totalmente cristã.
Fonte: www.facebook.com/catolicosromanos

domingo, 29 de julho de 2012

Conversão de Pastor Protestante pelo Imaculado Coração

ASSISTA AS 5 PARTES E VEJA O VERDADEIRO AMOR DE MARIA!







Medalha de São Bento

 

Conta-se que feiticeiras da Bavieira, acusadas de suas maldades contra o povo daquela região, confessaram ver seus feitiços inteiramente anulados pelo poder da Cruz; e que em todos os lugares onde estivesse a Cruz, seus malefícios nunca logravam efeito.
E contaram que, especialmente no mosteiro de Metten, nunca conseguiram êxitos em suas maldades e concluíram que isso se devia ao fato da existência de alguma Cruz naquele lugar.
Por causa disso, as autoridades locais foram consultar os monges da abadia de Metten sobre o assunto.
Depois de muito procurar, constataram de fato que o mosteiro era repleto de cruzes gravadas nas paredes e com uma inscrição acima delas.
Era preciso descobrir o porquê disso e por quem as cruzes foram gravadas. Suas investigações os levaram a biblioteca, a um antigo livro escrito por ordem do abade, no ano de 1415.
O livro transcrevia escritos sobre a Cruz, com inúmeros desenhos a bico de pena realizados por um monge anônimo.
Significado A medalha de São Bento, difundida no mundo inteiro desde o século XVIII, foi aprovada pelo Papa Bento XIV em 1742.
Até hoje a medalha que usamos traz numa face a figura de São Bento, tendo em mãos a Regra que escreveu e a Cruz, com a qual operou tantos milagres, numa face está escrito:

CRUX SANCTI PATRIS BENEDICTI

CRUZ DO SANTO PAI BENTO.

Na outra face há uma Cruz.
No traço vertical as letras:

C.S.S.M.L.

E no horizontal as letras:

N.D.S.M.D.

Que significam respectivamente:

CRUX SACRA SIT MIHI LUX = A Cruz Sagrada seja minha luz.

NON DRACO SIT MIHI DUX = Não seja o dragão meu guia.

Em torno da Cruz, em toda a volta da medalha, estão as letras:

V.R.S.N.S.M.V.S.M.Q.L.I.V.B.

Iniciais da Oração:

VADE RETRO SATANA, NUNQUAM SUADE MIHI VANA, SUNT MALA QUAE LIBAS, IPSE VENENA BIBAS.

Retira-te, satanás, nunca me aconselhes coisas vãs; é mau o que tu ofereces, bebe tu mesmo o teu veneno.

terça-feira, 12 de junho de 2012

A Maturidade da fé do casal cristão em defesa da vida


A Maturidade da fé do casal cristão em defesa da vida

Palestra proferida pelo Padre José Oslei de Souza, no XIV Congresso Regional do Encontro de Casais com Cristo, realizado no Colégio Verbo Divino, em Barra Mansa/RJ de 18 a 20 de julho de 2008

Prezados Senhores Bispos, queridos irmãos no sacerdócio, queridos casais congressistas, queridas famílias!
Saúdo a todos aqui presentes com as benditas e iluminadas palavras do apóstolo Paulo. (CI3, 12-17).
“Irmãos: vós sois amados por Deus, sois seus santos eleitos. Por isso, revesti-vos de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente, se um tiver queixa contra o outro. Como o senhor vos perdoou, assim perdoai- vos também. Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição. Que a paz de Cristo reine em vossos corações, à qual fostes chamados como membros de um só corpo. E sede agradecidos. Que a palavra de Cristo, com toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai­vos uns aos outros com toda a sabedoria. Do fundo dos vossos corações, cantai a Deus salmos, hinos e cânticos espirituais, em ação de graças. Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras,seja feito em nome do senhor Jesus Cristo. Por meio dele daí graças a Deus, o Pai”.
QUE ESTAS PALAVRAS ILUMINEM NOSSA REFLEXÃO
Quanta alegria para o meu coração de padre e diretor espiritual do Encontro de Casais com Cristo, estar novamente aqui com vocês vivenciando esses acontecimentos maravilhosos e memoráveis, que os congressos normalmente nos proporcionam.
Os momentos de espiritualidade, as partilhas e trocas de experiências, a riqueza do aprendizado, a alegria da acolhida e hospitalidade, o reencontro com os velhos amigos e o entrelaçamento de novas amizades e tantas outras coisas mais, ficam para sempre em nós.
Porém, participar de um congresso, trata-se de uma oportunidade rara que não pode ficar somente conosco, devemos ter o sincero compromisso de encontrar meios e situações para compartilhar com o maior número possível de casais pertencentes às nossas paróquias e dioceses de origem, embora, saiba que muitas coisas que aqui experimentamos serão tesouros de nossas experiências e histórias pessoais.
Preparar-me, para agora apresentar esta palestra no XIV Congresso da Região Leste, com este sugestivo tema: “A Maturidade da Fé do Casal Cristão em Defesa da Vida” primeiro me fez recordar a Constituição Pastoral “Gaudium et Spes” nO 284 que nos diz: “Além disso, tudo que atenta a própria vida, como qualquer espécie de homicídios, o genocídio, o aborto, a eutanásia e o próprio suicídio voluntário; tudo que viola a integridade da pessoa humana, como as mutilações, as torturas físicas ou morais e as tentativas de dominação psicológica; tudo o que ofende a dignidade humana, como as condições infra-humanas de vida, os encarceramentos arbitrários, as deportações, a escravidão, a prostituição, o mercado de mulheres e jovens e também as condições degradantes de trabalho, que reduzem os operários a meros instrumentos de lucro, sem respeitar-Ihes a personalidade livre e responsável: todas estas práticas e outras semelhantes são efetivamente dignas de censura. Enquanto elas inficionam a civilização humana, desonram mais os que se .comportam desta maneira, do que aqueles que padecem tais injúrias. E contradizem sobremaneira a honra do Criador”. A abrangência que este texto tem no tocante a defesa e a dignidade da vida muito nos impressiona e nos desafia, segundo, me fez entrar na perspectiva da reflexão e ao mesmo tempo em comunhão, com esse riquíssimo tempo que vive a nossa Igreja Católica, totalmente voltada para o tema da vida.
Mais uma vez a defesa da vida se faz presente nos cenários pastorais, empurra as portas da reflexão cristã católica e entra com a força de um tufão, abrindo novos horizontes na perspectiva da temática sobre a complexidade desse precioso dom divino.
A crise ambiental no planeta Terra e os perigosos meios de manipulação e intervenção no processo da vida humana são assuntos que constituem a temática da Campanha da Fraternidade de 2008. Este conteúdo é desafiador e complexo, pois, trata da existência humana e a vida em toda sua compreensão e extensão. .
Seguindo essas linhas de reflexões presentes nas produções literárias e orientações pastorais o nosso congresso/2008 entra nesta esteira e ponderações sobre a defesa da vida e isso ce a e e justifica o tema e o lema que norteiam o nosso encontro.
Numa primeira interpretação do tema e nessa palestra poderíamos dizer que a defesa da vida é uma conseqüência natural da maturidade da fé cristã dos casais. O óbvio, então, seria, concluir ou mesmo intuir que não defender a vida em toda sua extensão e compreensão é realmente uma imaturidade.
Pelo tempo e pertinência não cabe aqui fazer uma apresentação da crise ambiental ou mesmo das complexas discussões sobre a manipulação da vida em sua gênese ou finidade, pois, estamos sendo e certamente seremos de muitas maneiras, mais informados sobre esses assuntos.
Ao constatarmos uma crise ambiental no planeta e uma forte pressão sobre a supremacia e a dignidade da vida, a principio podemos dizer que existiu ou ainda existe uma ciência imatura, um progresso insano, imaturo, uma ideologia imatura e porque não, ma teologia imatura, pois, a vida está ameaçada a tal ponto de todos os setores sociais e religiosos se mobilizarem para clamar por posicionamentos que defendam a vida enquanto ela não se esgote ou se esvazie por completo ou termine de forma definitiva.
Os bispos da América reunidos em Aparecida assim nos orientam: “Evangelizar nossos povos (famílias) para que descubram o dom da criação, sabendo contemplá-Ia e cuidar dela como Casa de todos os seres vivos e matriz da vida do planeta, a fim de exercitarem responsavelmente o senhorio humano sobre a terra e sobre os recursos, para que possam render todos os seus frutos com destinação universal, educando para um estilo de v-ida de sobriedade e. austeridade solidárias”. (Doc. Aparecida – n0 474a). Correspondendo a este apelo, o traçado pastoral passa pela responsabilidade de uma evangelização familiar que não descuida da orientação sobre a necessidade de amarmos e protegermos a Terra como o próprio documento nos diz “casa de todos os seres vivos e matriz da vida do planeta”. A defesa da vida da Terra hoje passa por atitudes simples e domésticas (tais como fechar uma torneira evitando o desperdício) até os mais altos posicionamentos políticos nacionais e internacionais.
É tarefa de nosso congresso apontar setas e acender mais luzes na direção da luta pela preservação da vida, pois, enquanto casais que fizeram a sua experiência de encontro com Cristo, somos um serviço¬ escola de nossa Igreja, temos como’ missão formar consciências e ainda mais, queremos aceitar a proposta de sermos formados como discípulos e missionários em DEFESA DA VIDA.
Realmente este congresso tem uma objetividade singular: estamos aqui para nos fortalecermos e nos prepararmos para darmos a nossa contribuição concreta frente à exigência e o desafio que nossa Igreja nos apresenta na atualidade.
Seguindo a trilha da proposta dos organizadores desse congresso, esta palestra-reflexão deve conduzir os casais aqui presentes a objetivos concisos, respaldados em uma fundamentação bíblica e teses da doutrina católica cristã. Assim, nos propormos a nos aproximar na medida do possível do intento.
Queremos perguntar: A Vivência dos princípios fundamentais da religiosidade, tais como: oração, observação do domingo, participação na Eucaristia, o descanso em família e outros valores podem conduzir o casal e a sua família à maturidade da fé?
Para chegarmos a algumas propostas de respostas vamos tomar em separado cada um desses princípios e refletir brevemente sobre os mesmos à luz das orientações pastorais e doutrinas da nossa Igreja.
ORAÇÃO EM FAMÍLIA
Como é difícil manter-se em oração, é por demais desafiador permanecer com o coração em intima união com Deus. A luta pela sobrevivência nos conduz ao ativismo e à falta de tempo, a vida ao nosso redor pode nos levar ao egoísmo, individualismo, indiferença, dispersão e até mesmo ao afastamento de Deus.
Estamos sempre cheios de atividades e muito preocupados com nossas causas e interesses pessoais. Temos sempre uma desculpa para não darmos tempo à nossa formação integral por meio da oração. No entanto, neste mundo em que vivemos orar é uma questão de necessidade. Muitos casais e famílias já descobriram isso e hoje são em nossas comunidades de fé verdadeiras testemunhas da oração.
Nosso espírito pobre e preguiçoso não sabe o quanto é maravilhoso a graça de Deus, adquirida por meio da oração. A graça de Deus somente nos constrói. Ela tudo orienta. Tudo eleva. Tudo santifica. Para vencermos nossas lutas e tormentos, para construirmos uma sociedade mais justa e fraterna, somente mediante um forte espírito de oração. Na individualidade obtemos esse espírito orante, mas é em família que ele ganha consistência e é mais bem cultivado.
A oração nos faz ver Deus presente em tudo e em todos. A oração nos faz encontrar a pessoa de Jesus Cristo Ressuscitado através dos nossos relacionamentos e nos acontecimentos da vida. A oração nos abre aos grandes e pequenos problemas da humanidade. Somente ela nos sensibiliza para essa comunhão com a vida familiar, profissional, política, econômica, social, eclesial de toda a humanidade. A oração nos faz compreender que Jesus está plenamente vivo e que Ele tem muito a nos dizer.
Orar é nunca se sentir sozinho, mas é sentir­se forte e com mais ânimo para vencer as dificuldades da vida, para encontrar os caminhos e deixar-se ser conduzido pelas luzes do Espírito Santo. Orar para o cristão e a cristã é uma questão de sobrevivência espiritual, ou seja, sem oração não se tem vida espiritual.
Vejamos o que nos diz Paulo VI: “Descoberta da intimidade divina, exigência da adoração e necessidade de intercessão: a experiência da santidade cristã mostra-nos afecundidade da oração, em que Deus se manifesta ao espírito e ao coração dos seus servidores. O Senhor dá-nos este conhecimento dele mesmo no fogo do amor”(EA-;.,Evangelica Testificatio – n0 42).
Quando se ora em família, o poder e a força, que são elementos próprios da oração, ganham um considerável sentido. A vida normalmente está no centro de nossas orações, ora rezamos porque ela encontra-se ameaçada, ora rezamos para agradecer por seu infinito valor. Os membros de uma família reunida em oração na defesa da vida são combatentes que não cedem aos obstáculos e contam com a certeira vitória.
Tudo é gratuidade de Deus, especialmente, o dom da oração. Quando oramos juntos, estamos vivendo em plenitude a bondade de Deus, que se revela na vida de seu povo. Na oração as graças são acolhidas no espírito do recolhimento e da intimidade com Deus. Quer sozinhos, em família ou com a comunidade de fé, os encontros de oração, são fortes expressões que revelam a nossa fé e a nossa disponibilidade para corresponder ao amor gratuito e generoso de Deus. Sejamos agradecidos ao Senhor por sua presença maravilhosa entre nós quando estamos reunidos em ‘ seu nome. Nosso Deus santifica os corações daqueles que se unem a Ele pela experiência da oração,
Ousamos o que nos diz o Papa João Paulo 11: “A oração familiar tem suas características. É uma oração feita em comum, marido e mulher juntos, pais e filhos juntos. A comunhão na oração é, ao mesmo tempo, fruto e exigência daquela comunhão que é dada pelos sacramentos do batismo e do matrimônio”. (Familiares Consortio – n° 59).
Na Igreja existem muitos místicos que são verdadeiros mestres da oração. Porém, é maravilhoso saber que a escola da oração é a família. Juntos a nossos pais e irmãos nós vamos nos tornando família que aprende a conversar com Deus. F am íl ia que tem atitude de escuta e disponibilidade para seu Deus mediante o exercício simples da oração.
Família que desde muito cedo aprende que existe um Pai que é provedor de todas as nossas necessidades, um Irmão que nos une e nos fortalece na sua capacidade de congregar no amor, e um Senhor de Luz que nos concede dons e virtudes tantas quantas precisamos para a maravilhosa aventura de ser família e ter um lar.
Assim, na Trindade Santa e bendita podemos afirmar: além de nós, se lá em casa alguém chorar, este pranto muito em breve se secará, se alguém cair, ele não ficará por muito tempo no chão, se seu corpo for ferido e atormentado pela dor e pelo sofrimento, ele será curado, se enfrentarmos noites escuras, conheceremos juntos as manhãs luminosas de dias cheios de esperanças e novo vigor. .
Ousamos as sábias palavras de nosso saudoso papa João Paulo 11: “Em virtude da sua dignidade e missão, os pais cristãos têm o dever específico de educar os filhos para a oração, de os introduzir na descoberta progressiva do mistério de Deus e no colóquio pessoal com Ele. É sobretudo na família cristã, ornada de graça e do dever do sacramento do matrimônio, que devem ser ensinados os filhos desde os primeiros anos, segundo a fé recebida no Batismo, a conhecer e adorar a Deus e amar o próximo”. (Familiares Consortio – n0 60).

Extraido do blog: http://catolicosnarede.wordpress.com/2008/07/28/a-maturidade-da-fe-do-casal-cristao-em-defesa-da-vida/

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O Dom da Esperança A fé nasce das incertezas


O Dom da Esperança

A fé nasce das incertezas
Manhãs sempre são um sinal de recomeço. Quando as forças parecem estar no fim, sempre se faz necessário buscar na fé as certezas de um novo tempo. Assim é a vida: um contínuo processo de estações, onde o hoje é sempre uma nova oportunidade de ser feliz.
Nem sempre é fácil buscar algo que ainda não se consegue ver. A fé nasce das incertezas. Se tudo fosse certo não haveria necessidade de acreditarmos em algo que ainda não nasceu no jardim de nossas possibilidades. Quando o incerto nasce, a certeza da fé nos devolve a calma de uma manhã de esperanças sempre novas.
Nas estações da alma a esperança sempre nos convida a colhermos as flores que ainda são apenas sementes. Somente quem aprendeu a semear saberá que a colheita leva tempo e é preciso saber esperar. Os agricultores sabem que a semente leva tempo para nascer. Diante da sepultura da semente eles sabem que ela está em um processo silencioso de germinação. E quando menos se espera, a semente surge a partir de um processo reconciliado com o tempo da natureza. É o milagre dos processos de ressurreição que superam a morte, dando lugar ao verde de eternas esperanças.
A esperança passa pelo mesmo processo da semente: ela nasce das incertezas a partir de uma certeza maior. Nem sempre é fácil acreditar quando tudo parece ser tempestade e as ondas revoltas da vida parecem afundar as pequenas esperanças que ainda nos mantêm em pé. 

Diante das desesperanças da mulher que iria levar o filho para ser sepultado, Jesus aparece como um sinal de vida em meio à morte. A procissão das possibilidades encontra-se com a procissão das despedidas.  Diante das lágrimas daquela mãe que contempla seu filho já sem vida, o Senhor reconhece as dores de quem não tem mais a esperança como companhia. As alegrias de outrora eram agora somente a saudade de um tempo que se foi. O passado era apenas uma recordação de um presente doloroso e de lágrimas.
Quando Jesus se aproxima, as noites daquela senhora começam a ganhar tonalidades de uma nova manhã com cores de vida. Das trevas das incertezas começam a desabrochar o verde de um novo tempo. As lágrimas que antes molhavam as saudades de um tempo de alegrias, agora cedem lugar aos sorrisos de uma vida nova que traz as certezas das flores que germinam repletas de fé no jardim da alma.
Foi na esperança diante da morte já decretada que Jesus devolveu a vida àquela senhora que caminhava por uma estrada sem flores e sem vida. O inverno de uma estação sem vida fez daquele jardim de tristezas um lindo canteiro de flores de esperança.
Em Jesus Cristo encontramos a certeza nas horas incertas. Diante do Autor da Vida toda semente é sempre uma possibilidade de esperança, que renasce a cada gota de fé que irriga o solo das tristezas. Enquanto houver uma semente de esperança haverá a certeza de uma nova vida a desabrochar.
Padre Flávio Sobreiro
Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP. Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre - MG.
Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Cambuí-MG). Padre da Arquidiocese de Pouso Alegre - MG.
http://www.flaviosobreiro.com
acesse: www.cancaonova.com.br 


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Precisamos de Santos de calça jeans - João Paulo II



Precisamos de Santos sem véu  ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis. 
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.

Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.

Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.

Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.

Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.

Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".
(João Paulo II)

terça-feira, 8 de maio de 2012

10 Milagres Eucaristicos




A revista “Jesus” das Edições Paulinas de Roma, publicou uma matéria do escritor Antonio Gentili, em abril de 1983, pp. 64-67, onde apresenta uma resenha de milagres eucarísticos. Há tempos, foi traçado um “Mapa Eucarístico”, que registra o local e a data de mais de 130 milagres, metade dos quais ocorridos na Itália. São muitíssimos os milagres eucarísticos no mundo todo. Por exemplo, Marthe Robin, uma francesa, milagre eucarístico vivo, alimentou-se durante mais de quarenta anos só de Eucaristia. Teresa Newmann, na Alemanha, durante mais de 36 anos alimentou-se só de Eucaristia.

1 – Lanciano – Itália – no ano 700
Em Lanciano – séc. VIII. Um monge da ordem de São Basílio estava celebrando na Igreja dos santos Degonciano e Domiciano. Terminada a Consagração, que ele realizara, a hóstia transformou-se em carne e o vinho em sangue depositado dentro do cálice. O exame das relíquias, segundo critérios rigorosamente científicos,, foi efetuado em 1970-71 e outra vez em 1981 pelo Professor Odoardo Linoli, catedrático de Anatomia e Histologia Patológica e Química e Microscopia Clínica, Coadjuvado pelo Professor Ruggero Bertelli, da Universidade de Siena. Resultados:
1) A hóstia é realmente constituída por fibras musculares estriadas, pertencentes ao miocárdio.
2) Quanto ao sangue, trata-se de genuíno sangue humano. Mais: o grupo sangüíneo ‘A’ que pertencem os vestígios de sangue, o sangue contido na carne e o sangue do cálice revelam tratar-se sempre do mesmo sangue grupo ‘AB’ (sangue comum aos Judeus). Este é também o grupo que o professor Pierluigi Baima Bollone, da universidade de Turim, identificou no Santo Sudário.
3) Apesar da sua antigüidade, a carne e o sangue se apresentam com uma estrutura de base intacta e sem sinais de alterações substanciais; este fenômeno se dá sem que tenham sido utilizadas substâncias ou outros fatores aptos a conservar a matéria humana, mas, ao contrário, apesar da ação dos mais variados agentes físicos, atmosféricos, ambientais e biológicos.

2 – Orvieto – Bolsena – Itália – 1263 
 Jesus tinha pedido à Beata Juliana de Cornillon (†1258) a introdução da festa de “Corpus Domini” no calendário litúrgico da Igreja. O Pe. Pedro de Praga, da Boêmia, celebra uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, e então, ocorre o milagre: da hóstia consagrada caem gotas de sangue sobre o corporal… O Papa Urbano IV (1262´1264), residia em Orvieto e ordena ao Bispo Giacomo levar as relíquias de Bolsena a Orvieto. O Papa emitiu a Bula Transiturus de mundo, em 11/08/1264, onde prescreveu que na 5ª feira após a oitava de Pentecostes, seja celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício da celebração. Em 1290 foi construída a Catedral de Orvieto, chamada de “Lírio das Catedrais”.
3 – Ferrara – 28/03/1171 

Aconteceu este milagre na Basílica de Santa Maria in Vado, no século XII. Propagava-se com perigo a heresia de Berengário de Tours (†1088), que negava a Presença real de Cristo na Eucaristia. Aos 28 de março de 1171, o Pe. Pedro de Verona, com três sacerdotes celebravam a Missa de Páscoa; no momento de partir o pão consagrado, a Hóstia se transformou em carne, da qual saiu um fluxo de sangue que atingiu a parte superior do altar, cujas marcas são visíveis ainda hoje. Há documentos que narram o fato: um “Breve’ do Cardeal Migliatori (1404). – Bula de Eugênio IV (1442), cujo original foi encontrado em Roma em 1975. Mas, a descoberta mais importante deu-se em Londres, em 1981, foi encontrado um documento de 1197 narrando o fato.

4 – Offida – Itália – 1273 
Ricciarella Stasio – devota imprudente, realizava práticas supersticiosas com a Eucaristia; em uma dessas profanações, a Hóstia se transformou em carne e sangue. Foram entregues ao pe. Giacomo Diattollevi, e são conservadas até hoje. Há muitos testemunhos históricos sobre este fato.

5 – Sena – Cáscia – Itália – 1330 
Hoje este milagre é celebrado em Cássia, terra de Santa Rita de Cássia. Em 1330, um sacerdote foi levar o viático a um enfermo e colocou indevidamente, de maneira apressada e irreverente, uma Hóstia dentro do seu Breviário para levá-la ao doente grave. No momento da Comunhão, abriu o livro e viu que a Hóstia se liquefez e, quase reduzida a sangue, molhou as páginas do Livro. Então o sacerdote negligente apressou-se a entregar o livro e a Hóstia a um frade agostiniano de Sena, o qual levou para Perúgia a pagina manchada de sangue e para Cáscia a outra página onde a Hóstia ficou presa. A primeira página perdeu-se em 1866 mas a relíquia chamada de “Corpus Domini” é atualmente venerada na basílica de Santa Rita.

6 – Turim – Itália – 1453
Na Alta Itália ocorria uma uma guerra furiosa pelo ducado de Milão. Os Piemonteses saquearam a cidade; ao chegarem a Igreja, forçaram o Tabernáculo. Tiraram o ostensório de prata, no qual se guardava o corpo de Cristo ocultando-no dentro de uma carruagem juntamente com os outros objetos roubados, e dirigiram-se para Turim. Crônicas antigas relatam que, na altura da Igreja de São Silvestre, o cavalo parou bruscamente a carruagem – o que ocasionou a queda, por terra, do ostensório – o ostensório se levantou nos ares “com grande esplendor e com raios que pareciam os do sol”. Os espectadores chamaram o Bispo da cidade, Ludovico Romagnano, que foi prontamente ao local do prodígio. Quando chegou, “O ostensório caiu por terra, ficando o corpo de Cristo nos ares a emitir raios refulgentes”. O Bispo, diante dos fatos, pediu que lhe levassem um cálice. Dentro do cálice, desceu a hóstia, que foi levada para a catedral com grande solenidade. Era o dia 9 de junho de 1453. Existem testemunhos contemporâneos do acontecimento (Atti Capitolari de 1454 a 1456). A Igreja de “Corpus Domini” (1609), que até hoje atesta o prodígio.

7 – Sena – Itália – 1730
Na Basília de São Francisco, em Sena, pátria de Santa Catarina de Sena, durante a noite de 14 para 15 de março de 1730, foram jogadas no chão 223 hóstias consagradas, por ladrões que roubaram o cibório de prata onde elas estavam. Dois dias depois, as Hóstias foram achadas em caixa de esmolas misturas com dinheiro. Elas foram limpadas e guardadas na Basílica de São Francisco; ninguém as consumiu; e logo o milagre aconteceu visto que com o passar do tempo as Hóstias não se estragaram, o que é um grande milagre. A partir de 1914 foram feitos exames químicos que comprovaram pão em perfeito estado de conservação.

8 – Milagre Eucarístico de Santarém – Portugal (1247)
Aconteceu no dia 16 de fevereiro de 1247, em Santarém, 65 km ao norte de Lisboa. O milagre se deu com uma dona de casa, Euvira, casada com Pero Moniz, a qual sofrendo com a infidelidade do marido, decidiu consultar uma bruxa judia que morava perto da igreja da Graça. Esta bruxa prometeu-lhe resolver o problema se como pagamento recebesse uma Hóstia Consagrada. Para obter a Hóstia, a mulher fingiu-se de doente e enganou o padre da igreja de S. Estevão, que lhe deu a sagrada Comunhão num dia de semana. Assim que ela recebeu a Hóstia, sem o padre notar, colocou-a nas dobras do seu véu. De imediato a Hóstia começou a sangrar. Assustada, a mulher correu para casa na Rua das Esteiras, perto da Igreja e escondeu o véu e a Hóstia numa arca de cedro onde guardava os linhos lavados. À noite o casal foi acordado com uma visão espetacular de Anjos em adoração à sagrada Hóstia sangrando. Varias investigações eclesiásticas foram feitas durante 750 anos. As realizadas em 1340 e 1612 provaram a sua autenticidade. Em 5 de abril de 1997, por decreto de D. Antonio Francisco Marques, Bispo de Santarém, a Igreja de S. Estevão, onde está a relíquia, foi elevada a Santuário Eucarístico do Santíssimo Sangue.

9 – Faverney, na França, em 1600
O Milagre Eucarístico que aconteceu em Faverney, na França consistiu numa notável demonstração sobrenatural de superação da lei da gravidade. Faverney está localizado a 20 quilômetros de Vesoul, distante 68,7 quilômetros de Besançon.Um dos noviços chamado Hudelot, notou que o Ostensório que se encontrava junto Santíssimo Sacramento sobre o Altar, elevou-se e ficou suspenso no ar e que as chamas se inclinavam e não tocavam nele. Os Frades Capuchinhos de Vesoul também apressaram-se para observar e testemunhar o fenômeno. Embora os monges com a ajuda do povo, conseguiram apagar o incêndio que queria consumir toda a Igreja, o Milagre não cessou, o Ostensório com JESUS Sacramentado continuou flutuando no espaço.

10 – Em Stich, Alemanha, 1970
Na região Bávara da Alemanha, junto à fronteira suíça, em 9 de junho de 1970, enquanto um padre visitante da Suíça estava celebrando uma Missa numa capela, uma série incomum de eventos aconteceu. Depois da Consagração, o celebrante notou que uma pequena mancha avermelhada começou a aparecer no corporal, no lugar onde o cálice tinha estado descansando. Desejando saber se o cálice tinha começado a vazar, o padre correu a mão dele debaixo do cálice, mas achou-o completamente seco. A esta altura, a mancha crescera, atingindo o tamanho de uma moeda de dez centavos. Depois de completar a Missa, o padre inspecionou todo o altar, mas não conseguiu encontrar qualquer coisa que pudesse ser remotamente a fonte da mancha avermelhada. Ele trancou o corporal que apresentava a mancha num local seguro, até que pudesse discutir o assunto com o pároco.
Prof. Felipe Aquinowww.cleofas.com.br

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O fermento de Deus cura todo o medo – Pe Fabricio



Se não sabemos identificar o medo, não saberemos como começar o caminho de cura interior, que não é uma mágica, ou que eu fico na passiva e as pessoas vem e realizam o trabalho por mim. 

O processo é ter coragem de entrar na canoa onde eu remo de um lado, e o outro remo é do Espírito Santo. É preciso força, a minha vontade, porque no outro remo está a graça de Deus.”
Tirado do site:http://blog.cancaonova.com quer ver mais acesse:
http://blog.cancaonova.com/palestras/2012/03/14/o-fermento-de-deus-cura-todo-o-medo-pe-fabricio-2/

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Derrama Tua Shekhinah, Derrama Tua Gloria Senhor



Shekhinah

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Shekinah:
A Gloria do Senhor, o resplendor, a presença de Deus, habitando entre Seu povo, é usada pelos rabinos para indicar o próprio Deus. A glória do Senhor, o mais próximo equivalente judaico do Espírito Santo, juntamente com outras idéias ou derivados do AT, como Palavra, a Sabedoria, o Espírito e etc., tornou-se uma ponte entre a natureza corporal humana e a transcendência de Deus. A expressão: “Glória do Senhor” seu conceito está presente de forma saturada nas Escrituras tanto no Velho, quanto no Novo Testamento. A expressão Shekinah, acompanha a noção de Deus a habitar em seu santuário (Ex.25:8), ou entre seu povo (Ex.29:45). Essas e outras passagens similares usam a raiz do verbo:
1. Análise Gramatical do Verbo:
 Significado:
שכן shakan (verbo)
uma raiz primitiva [aparentemente semelhante (por transmissão) com a idéia de alojar]; DITAT: 1) instalar, habitar, residir, morar em tenda, morar;
 Morfologia ou Sintaxe:
1a) (Qal) : Verbo mais comum nas Escrituras: Ele comeu, Ele sentou e etc:1a1) instalar para permanecer, 1a2) habitar, morar, residir ;1b) (Piel); Forma intensiva: Ele quebrou em pedaços;1b1) levar a instalar, estabelecer; 1b2) fazer morar; 1c) (Hifil) Expressa a ação causativa: Ele comeu, ele fez comer!;1c1) colocar, pôr, assentar, estabelecer, instalar, fixar; 1c2) fazer morar ou habitar3
2. Seu uso nas Escrituras:
Desta palavra: shãkan deriva-se a palavra que na linguagem teológica em inglês (Shekinah), significa a presença permanente de Deus! Este verbo (shãkan) é utilizado 129 vezes no AT, a maioria das vezes no qual (111), piel (12), hiphil (6). Em 43 vezes Deus é o sujeito do verbo: Ele habita no Monte Sião (Sl.74:2); Ele habitará em Jerusalém (Zc.8:3); em Jerusalém o Senhor escolheu para ali fazer habitar seu nome (Dt.12:11). Em diversos textos, há representação simbólica da presença divina habitando no meio do povo:  A glória divina habitará na terra (Ex.24:16; Sl.85:9,10).  Muitas vezes a shekinah é representada pela nuvem (Nm.9:17,18; 22:10-12, Jô 3:5). Embora a palavra: yãshab também seja traduzida por morada, esta denota realeza e majestade, já shãkan denota vizinhança e proximidade
3. Implicações:
 Antigo Testamento:
As implicações deste verbo nas Escrituras nos fazem pensar que embora os verbos Kabõd e Shekinah, sejam traduzidos por Glória na Septuaginta (LXX: tradução famosa do Hebraico para o Grego) seu entendimento é compreendido através do texto. Shekinah tem a ver com a Glória de Deus presente, revelada e vista que enche e transborda no Tabernáculo de Moisés, no Tabernáculo de Davi e no Templo de Salomão, no Sinai, no Carmelo, no monte Horebe e também no meio do povo. A Shekinah do Senhor era o Kabõd revelado ao mundo, a Sua Presença Manifesta!

 Novo Testamento:
Quando olhamos Ageu 2:9 onde está escrito que a Glória da Segunda casa seria maior do que a Primeira, podemos entender que em Jesus tanto a Kabõd quanto a Shekinah habitavam nele (Romanos 2:9), isto fica claro no episodio da transfiguração (Mateus 17) e na sua ressurreição.
     O Kabõd era manifestado pela Shekinah em Jesus ou seja a Glória do Senhor era Revelada em Jesus!  
 Na Igreja:
A implicação desta verdade para a Igreja o Corpo de Cristo é poderosa, pois nos faz entender o que o apostolo Paulo quis dizer em Colossenses 1:27 aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória; Cristo habitando em nós o Kabõd de Deus e sua Shekinah serão reveladas ao mundo!
4. Conclusão:
 Para entender o verbo Shekinah, temos que estudar a palavra: Glória nas Escrituras.  Glória; Descreve o esplendor e a majestade de Deus (1 Cr.29:11; Hc. 3:3-5), é um poder tão grande que homem algum pode contemplar (Ex.33:18-23), o máximo que se pode ver é a aparência da semelhança da glória (Ez.1:26-18).  Quando esta glória é manifesta em forma visível entre o povo de Deus, os rabinos a chamaram posteriormente de Shekinah. Esta palavra hebraica, provem da raiz hebraica: shãkan (Habitação) é empregada para designar a manifestação visível da glória de Deus!  Embora a palavra Shekinah não esteja na Bíblia seu princípio é encontrado em toda a Escritura!  Jesus é a Shekinah de Deus (Hb.1:3)!  O crente revela esta shekinah divina através de seu testemunho!  A Igreja expressa esta shekinah, quando manifesta o reino de Deus!